O artigo trata de reformulacoes e da implementacao do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e dos desdobramentos de sua repaginacao, especialmente no que se refere ao endividamento publico federal com o Programa entre o segundo semestre de 2010 e o primeiro semestre de 2020. Foi adotado o metodo misto, com uso e geracao de dados provindos de legislacao, revisao bibliografica, analise de business intelligence e triangulacao de bancos de dados primarios do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educacao, da Caixa Economica Federal e do Ministerio da Educacao. Verificamos, entre os achados, que o Fies revelou-se, especialmente no periodo entre 2011 e 2015, uma politica que permitiu a pratica de crowding-out , o enriquecimento de agentes privados, a nucleacao do setor para gigantes educacionais e incertezas quanto ao adimplemento dos emprestimos concedidos.