Abstract

O programa social do Governo Federal, Bolsa Verde, foi criado para minimizar os danos causados à flora e fauna brasileira, incentivando a conservação dos ecossistemas, além de promover a cidadania das populações em extrema pobreza. A abordagem da dialogic accounting apresenta críticas à contabilidade tradicional que se caracteriza como sendo um sistema gerador de informação monológica, dificultando o entendimento daqueles que buscam informações necessárias para a tomada de decisão. O objetivo do trabalho foi verificar aspectos e características dos princípios da dialogic accounting nas informações contidas em relatórios dos agentes envolvidos com o Programa Bolsa Verde do Ministério do Meio Ambiente. Com o auxílio de técnicas da análise de conteúdo, foram analisados os relatórios anuais do Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Desenvolvimento Social, ICMBio, Incra, Secretaria do Patrimônio da União, Caixa Econômica Federal e Tribunal de Contas da União. Conclui-se que os relatórios dos órgãos estudados apresentam assimetrias de informações, aparentemente voltadas para os seus stakeholders dominantes, o que impossibilita uma reflexão mais crítica das ações do governo pela sociedade civil. As populações beneficiadas desconhecem dos objetivos do Programa Bolsa Verde, tão pouco da existência de relatórios do Ministério do Meio Ambiente e demais órgãos de preservação ambiental.

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