Abstract

Este artigo se propõe a refletir, com base nas abordagens institucional e da sociologia econômica, a gestão das organizações públicas no Brasil. Sabe-se que a gestão destas é influenciada pela ação de grupos de interesse, principalmente em nosso país, caracterizado, dentre outras coisas, por traços patrimonialistas. Tal contexto faz com que aqueles que atuam na esfera pública se deparem constantemente com o dilema da ação coletiva, resumido na seguinte pergunta: em tais condições de pressão, como as organizações públicas conseguirão agir em prol do interesse coletivo? Para esta questão, própria do tema estrutura/agência, o seguinte trabalho sugere duas respostas: uma que destaca a agência, racionalidade e formação de preferências e outra, estrutural, centrada no insulamento burocrático e na inserção social. Após tal reflexão e com o propósito de ilustrar a pertinência das duas respostas, o artigo apresenta o exemplo do Programa Bolsa Família, destacando a contribuição da Caixa Econômica Federal e das Prefeituras para seu sucesso. Finalmente, apresenta as considerações finais e recomendações para estudos futuros.

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