Abstract

Este trabalho mostra a importância da utilização da econometria espacial nos estudos dos fenômenos relacionados à economia urbana, em particular, no comportamento do mercado habitacional. Nas análises realizadas, com o objetivo de estimar uma Função de Demanda por Habitação para a cidade do Recife, com base em informações do Censo Demográfico (2000) e dados de imóveis financiados pela Caixa Econômica Federal, verificaram-se fortes indícios de dependência espacial em todas as variáveis econômicas exploradas. Verifica-se que a maneira de considerar a questão espacial, em função de distâncias da habitação a polos de influência ou dividindo o espaço em regiões, como vem ocorrendo corriqueiramente na literatura, não é capaz de explicar completamente o comportamento da demanda por habitação. Os resultados indicam que as equações de demanda tradicionalmente estimadas, sem levar em conta os efeitos de dependência espacial, podem gerar resultados tendenciosos, com a elasticidade-preço representando menos de 50% da estimativa do modelo espacial.

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