Ensinar ciências está diretamente associado a envolver os estudantes em atividades que os auxiliem a compreender modelos científicos abstratos, o que torna as experiências visuais fundamentais no processo de ensino-aprendizagem. Nessa perspectiva, a visualização no ensino de ciências apresenta uma abordagem teórica que busca idealizar os processos cognitivos, envolvidos em atividades que buscam favorecer essas experiências por meio dos objetos de visualização (como, por exemplo, gráficos, tabelas, diagramas esquemáticos). Entre estas experiências visuais podemos considerar as atividades experimentais, bastante difundidas no ensino de ciências, desenvolvidas no mundo concreto e/ou por meio das tecnologias digitais. Pesquisas recentes (por volta dos anos 2000) têm apresentado o contexto de integração de atividades experimentais reais (mundo concreto) e virtuais (tecnologias digitais), frente ao seu uso em configurações isoladas. Os resultados de aprendizagem comparativos têm evidenciado um cenário promissor com relação à integração dessas atividades. Deste modo o objetivo deste estudo foi analisar esses resultados com base na visualização, por meio dos objetos de visualização oferecidos nas atividades das pesquisas. Os resultados encontrados confirmaram nossa hipótese de que a integração se torna mais favorável ao ensino, pois oferece diferentes objetos de visualização que se tornam complementares. Cenário este que não acontece ao usarmos apenas uma modalidade de atividade experimental.