Abstract

Este artigo tem como finalidade discutir o engendramento do risco-espetáculo enquanto uma nova modalidade de risco e também como vetor de subjetivação na contemporaneidade. Neste sentido, o risco-espetáculo se configura como uma leitura possível acerca de um fenômeno da era digital que tem alcançado enorme popularidade entre o público infanto-juvenil: os desafios do youtube. Muitos desafios se popularizaram ao serem publicados por famosos youtubers, as celebridades da Internet. Como consequência, jovens e crianças passam a reproduzir tais práticas em suas casas. Apesar do caráter lúdico e aparentemente seguro, alguns desafios do youtube implicam em risco à saúde e à vida, sendo enquadrados no rol das brincadeiras perigosas. Estas práticas de risco se desenrolam, na maior parte das vezes, alheias à tutela e à supervisão da família. Isto nos leva a interrogar que modos de governamentalidade operam no ambiente virtual, de forma a gerir condutas que incidem no mundo concreto e que modos de subjetivação estão sendo produzidos a partir destas práticas.
 Palavras-chave: Risco-espetáculo; desafios do Youtube; brincadeiras Perigosas; governamentalidade.

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