Aparelhos e métodos para a polimerização das resinas compostas vêm buscando melhorar as propriedades das restaurações. Este trabalho objetivou avaliar o conhecimento dos cirurgiões dentistas perante o uso de aparelhos fotopolimerizadores. A obtenção dos dados foi feita por meio de um questionário aplicado para 34 cirurgiões dentistas do curso de especialização em Dentística Restauradora da Pós-Graduação da IMED no ano de 2015 e 2016. Os resultados mostraram que dos 34 cirurgiões dentistas entrevistados 35,30% utilizavam fotopolimerizador da marca Gnatus, 23,53% RadiCall, e 20,58% Schuster. Quanto ao ano 35,3% possuiam fotopolimerizador do ano de 2015, 17,64% de 2010, e 11,77% de 2014. Quanto ao tipo de lâmpada utilizada 91,14% utilizavam Led, 5,38% halógena, e 2,94% led e halógena. Em relação as consequências da contração de polimerização 23,52% dos cirurgiões-dentistas relacionaram a sensibilidade pós-operatória, infiltração marginal, cárie recorrente e trinca de esmalte como consequências, já 20,58% consideraram a infiltração marginal a única consequência e 23,52% apenas a sensibilidade pós-operatória. Do total da amostra 29,4% disseram que para diminuir o estresse da contração de polimerização utilizavam outras técnicas de fotopolimerização, 17,64% do tipo ramp, 20,58% do tipo step. Pode-se observar que 70,56% dos entrevistados relataram que em menos da metade dos seus casos ocorreram incidência de sensibilidade após o tratamento restaurador, 20,58% nunca observaram sensibilidade pós operatória, e 8,82% apenas na metade dos casos. Foi possível observar os tipos e marcas dos aparelhos mais utilizados pelos profissionais, e notou-se ainda uma falta de conhecimento dos profissionais sobre quais são as consequências da contração de polimerização.
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