Abstract

Este artigo tem como objetivo desenvolver uma reflexão acerca da encenação de Samuel Beckett para a peça Play (Spiel), apresentada no SchillerTheater Werkstatt em 1978. Tendo como ponto de partida as encenações de estreia nos Estados Unidos, Inglaterra e França, dirigidas por Alan Schneider, George Devine e Jean-Marie Serreau, nas quais Beckett atuará como colaborador, procuraremos estabelecer pontos de aproximação entre estas produções e a encenação dirigida pelo dramaturgo-encenador irlandês. Documentado minuciosamente nos manuscritos armazenados no Beckett Archive da Beckett International Foundation, o processo de encenação de Play com direção de Beckett será comentado em chave comparativa às encenações realizadas com sua colaboração, no intuito de apontarmos a evolução da visão do dramaturgo-encenador acerca desta peça curta a partir do processo de transposição do texto à cena. Para tanto, utilizaremos os manuscritos e datiloscritos inéditos de Beckett relativos à sua encenação da peça em Berlim, bem como depoimentos acerca das referidas encenações fornecidos por colaboradores como o assistente de direção Walter Asmus, o ator Michaël Lonsdale e a pesquisadora Ruby Cohn.

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