Abstract
Este artigo analisa o texto de Samuel Beckett “As duas necessidades”, de 1938, inserindo-o tanto no contexto do modernismo dos anos 1930 como no mais geral do modernismo do século XX, no qual se pode localizar a obra completa do escritor. Recorre-se a algumas elaborações teóricas de Jacques Lacan sobre demanda, desejo, o Outro e a linguagem para uma melhor compreensão de como Beckett inclui uma ética em sua reflexão estética. Por fim, a autora dá breves indicações de como se pode ler a amplitude dessa reflexão de Beckett sobre o artista e seu ofício em um de seus textos finais, Pra frente o pior (1983).
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