Abstract

O presente texto propõe uma leitura da obra de Moacyr Félix partindo da indicação de que sua “poética utópica” trava interlocução com a Teoria Crítica da Sociedade e com a Filosofia de Ernst Bloch. Busca explorar na figura do “exílio” a possibilidade de uma leitura da subjetividade e da realidade que põe em “crise” tanto a imagem do futuro (sonho utópico) quanto a de si. Em aproximação à psicanálise, sugere que sua poética “utópica” pode ser lida como uma poética do “desamparo”, que, ao duvidar tanto da imagem quanto da possibilidade de dizer a “palavra exata”, dá acesso à “verdade impossível” do desejo.

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