Abstract

O presente trabalho visa analisar as Indicações Geográficas enquanto política de desenvolvimento territorial no contexto brasileiro e europeu com base no conceito de economia mundo capitalista, a fim de discutir o surgimento de uma forma sofisticada de manutenção da hierarquia mundial de divisão racial do trabalho. Consideramos, para tanto, que as indicações geográficas representam uma nova forma de manutenção do capital; isso porque, mesmo provocando dinamização e aumento da renda em alguns territórios rurais da semiperiferia que anteriormente eram desfavorecidos pela ótica produtivista agrícola, estes ganhos serão, a priori, inferiores aos ganhos dos territórios de países do núcleo central (Europa) devido à dominação cultural atrelada às suas identidades étnico-raciais.

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