Abstract

A ideia de uma causalidade social estrutural sobre os homicídios intencionais nos remete à noção de que a violência pode responder a mecanismos persistentes, que atuam no longo prazo, e cujos efeitos podem demorar para aparecer, sendo muitas vezes mediados ou condicionantes de causalidades mais conjunturais. Neste artigo, desenvolvemos esta ideia por meio de uma análise multivariada das taxas de homicídios intencionais nas principais metrópoles brasileiras com dados de 1992 a 2018, distinguindo variáveis de curto prazo, ligados a oportunidades diferenciais, e de longo prazo, ligados à formação de disposições, comunidades e instituições. Os resultados permitem vislumbrar a complexidade temporal da causalidade social da criminalidade violenta.

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