Abstract
O presente artigo busca revisitar na teoria social clássica e contemporânea questões fundantes relativas aos chamados processos de socialização, subjetivação ou individuação. Nosso intento é apresentar algumas das formulações que explicam a formação dos sujeitos (seus modos de pensar, sentir e agir) no interior de dada sociedade ou cultura, isto é, analisar o processo de constituição, de forma relacional, da subjetividade ou interioridade “individual”. Nesse percurso, apontaremos a crítica das ciências sociais à noção hegemônica de indivíduo e abordaremos brevemente a ideia da crise das identidades. Dedicaremos especial atenção aos processos de formação da subjetividade nos agentes sociais contemporâneos, por meio da análise de escritos de Norbert Elias e do conceito de habitus em Pierre Bourdieu.
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