Abstract

Este trabalho objetiva investigar, na prosa naturalista eivada por influxos da poética gótica, a personagem feminina, comumente descrita como vítima da histeria. Reavaliam-se, assim, tanto o Gótico, compreendido como uma poética que consubstancia uma interpretação pessimista do mundo em uma linguagem artística altamente estetizada, quanto o Naturalismo, cuja pretensão objetivo-científica mescla-se com heranças românticas e revela uma desilusão com os avanços científicos. Debruça-se ainda sobre o conto “Músculos e nervos” (1893) e sobre o romance O homem (1887), ambos de Aluísio Azevedo, de forma a analisar as figurações da personagem histérica na literatura brasileira.Palavras-chave: Gótico; Naturalismo; literatura brasileira

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