Abstract

Este artigo objetiva identificar como medidas que promovem a sustentabilidade no transporte de carga podem afetar o desempenho ambiental de um PGV Carga. Para tanto o método proposto por Guimarães e Leal Jr (2013) foi aplicado na avaliação do Terminal Sepetiba Tecon, que faz parte do Porto de Itaguaí. Aspectos econômicos e ambientais foram avaliados considerandose alguns atributos, a citar, valor de serviço que se refere ao serviço produzido e influência ambiental que se refere ao consumo de energia, emissão de gases de efeito estufa, poluição atmosférica, poluição da água e do solo, consumo de água e consumo de material. Foram considerados veículos rodoviários e equipamentos de movimentação de carga para estimar a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) e poluentes atmosféricos ligados à atividade portuária. Foi realizada ainda uma análise de sensibilidade. Está análise teve como intuito avaliar as variações que podem ocorrer em função da diferença nos pesos atribuídos a cada indicador utilizado na análise e verificar como esta variação altera o resultado final

Highlights

  • ■ JTL|RELIT is a fully electronic, peer-reviewed, open access, international journal focused on emerging transport markets and published by BPTS - Brazilian Transport Planning Society

  • Os portos utilizados para efeito de comparação com o porto de Sepetiba Tecon foram selecionados a partir do numero de TEUs movimentados no ano, ficando dentro dos limites mínimo de 180.000 e máximo de 230.000 (Figura 2)

  • Sugere-se como potencial estudo futuro a análise não apenas da operação dentro dos terminais, mas também das viagens geradas pelo terminal, considerando em especial os impactos ambientais gerados pelas viagens (veículos de carga) que são atraídas pelo terminal

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Summary

Procedimentos Metodológicos

Este trabalho teve como base uma pesquisa documental e bibliográfica que permitiram conhecer e dominar uma seleção de métodos de avaliação de desempenho, sua estrutura e variáveis empregadas para a mensuração do desempenho de todos os portos analisados. Para realização da avaliação de desempenho ambiental dos portos, utilizou-se o método apresentado na figura 1, que é o método de avaliação do desempenho ambiental de PGVs carga desenvolvido por Guimarães et al (2013). Conforme previsto no passo 6, nível 1, do método apresentado na figura 1, é preciso fazer o cálculo das medidas para se determinar o desempenho padrão dos portos analisados e assim, poder realizar as etapas seguintes. Para o cálculo das emissões de GEEs, que utilizou como referência a metodologia do IEAVAERJ (2011) e, para os poluentes atmosféricos, aplicou a metodologia aplicada no porto de Long Beach (LLC, 2012). Onde: MNASij – Resultado da análise de sensibilidade sobre o valor agregado das medidas normalizadas j para o porto i; PA – Peso atribuído ao aspecto socioambiental Onde: MNASij – Resultado da análise de sensibilidade sobre o valor agregado das medidas normalizadas j para o porto i; PA – Peso atribuído ao aspecto socioambiental (PA: 1 .. 0); MNAij – Resultado agregado das medidas normalizadas j para o porto i

Passo 1 - Definições iniciais
Passo 2 – Atributos e Pesos
Passo 3 – Indicadores
Passo 4 – Desempenho padrão
Passo 6 – Processamento
Passo 7 – Avaliação
Passo 8 – Melhoria
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