Nos países em vias de desenvolvimento, como é o caso do Brasil, o idoso é entendido como aquele com 60 anos ou mais, e as teorias psicológicas do envelhecimento foram possíveis somente nos últimos 60 anos, com o prolongamento temporal da vida humana e sua consequente velhice. Para a presente pesquisa, fez-se um estudo bibliográfico com materiais publicados por autores clássicos e contemporâneos a respeito das principais teorias psicológicas do envelhecimento. As teorias psicológicas do envelhecimento se subdividem em três categorias, sendo cinco teorias clássicas, duas teorias transição e seis teorias contemporâneas. As Teorias Psicológicas Clássicas apresentadas são: Desenvolvimento ao Longo da Vida, Afastamento/desengajamento, Evolutiva e da Atividade, Continuidade e Fases do Desenvolvimento Psicológico ao Longo da Vida. As Teorias Psicológicas de Transição são: Desenvolvimento da Personalidade ao Longo da Vida e Teoria Social-interacionista da Personalidade na Velhice. E as Teorias Psicológicas Contemporâneas são: Desenvolvimento ao Longo de Toda a Vida: life-span e life-course, Modelo de Desenvolvimento Bem-sucedido: otimização da seleção com compensação, Dependência Comportamental ou Aprendida, Seletividade Socioemocional, Controle no Curso de Vida e Eventos Críticos do Curso de Vida. Percebe-se que as teorias psicológicas sobre o envelhecimento sofreram alterações no decorrer do tempo, influenciadas pelo contexto sócio histórico e também pelo amadurecimento das representações sobre o envelhecimento.