A possível identidade entre classe de equivalência e classes funcionais é condizente com a proposta de que todos os elementos arbitrariamente relacionados nas contingências podem participar das classes. O presente trabalho investigou a formação de classes de estímulos por meio do procedimento de reversões de discriminações simples – RRDS - e sua expansão tanto via RRDS quanto por matching-to-sample (MTS). Participaram do estudo duas crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista. Foram realizados os treinos de RRDS (estímulos A, B, C e D); teste de formação de classes funcionais e teste de relações de equivalência; treino de MTS e RRDS com estímulos novos e testes de expansão de classes nos dois procedimentos. Ambos os participantes mostraram evidências da formação e expansão de classes. Esse conjunto de dados sugere que achados documentando classes funcionais e classes de equivalência refletem o mesmo fenômeno comportamental (substituibilidade de elementos arbitrariamente relacionados) via procedimentos diferentes. Palavras-chave: classes de equivalência; classes funcionais; autismo.