Objetivou-se avaliar a brotação das mudas e a produção de mandioquinha-salsa 'Amarela de Carandaí', provenientes de mudas desinfectadas com óleo de eucalipto e enraizadas em bandejas de isopor. No pré-enraizamento em bandejas, utilizou-se a matriz experimental Plan Puebla III para combinar concentrações de óleo de eucalipto e tempos de imersão, respectivamente: 0,6%/36 s; 1,4%/36 s; 0,6%/84 s; 1,4%/84 s; 1,0%/60 s; 0,1%/36 s; 1,9%/84 s; 0,6%/6 s e 1,4%/114 s, mais uma testemunha (0,0%/0 s). No campo, utilizaram-se 10 mudas por parcela e seis tratamentos: 0,6% s; 36 s; 0,6%/84 s; 1,0%/60 s; 0,1%/36 s; 0,6%/6 s e 0,0%/0 s. Maiores porcentagens de mudas brotadas e altura de plantas foram obtidas nos tratamentos onde se utilizaram concentrações de óleo de eucalipto menores que 1,0% e na testemunha. As maiores massas frescas de raízes comerciais, nas colheitas aos 264 dias após o plantio, foram obtidas nos tratamentos 0,6%/36 s, 0,6%/84 s e 1,0%/60 s. Houve queima das folhas provocadas por Alternaria sp e Septoria sp., com maior intensidade aos 111 dias após o plantio, associadas e sem possibilidade de quantificação isoladamente. Concluiu-se que, para se obter maior produção de raízes comerciais, as mudas devem ser desinfectadas em solução aquosa com doses de 0,6% ou 1,0% de óleo de eucalipto e imersão em tempos de 36 s a 84 s, sendo a colheita aos 264 dias após o plantio.
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