Abstract

Estudaram-se os monocultivos da mandioquinha-salsa cv. Amarela de Carandaí, Arracacia xanthorrhiza (Umbelliferae), da beterraba cv. Tall Top Early Wonder, Beta vulgaris L. (Chenopodiaceae) e da alface cv. Grand Rapids, Lactuca sativa L. (Asteraceae), além dos consórcios mandioquinha-beterraba e mandioquinha-alface. Os cinco tratamentos foram arranjados no delineamento experimental em blocos casualizados, com três blocos e duas repetições internas em cada bloco. Foram avaliadas as massas frescas e secas das cabeças da alface, da parte aérea e das raízes da beterraba e das partes aéreas, rebentos, coroas e raízes da mandioquinha-salsa. Também foram avaliados os diâmetros das cabeças da alface e das raízes da beterraba. Os consórcios foram avaliados em função da razão de área equivalente (RAE) e da renda bruta. As três espécies apresentaram produção superior em monocultivo, em todas as características avaliadas. Considerando-se as produtividades de raízes totais e de raízes comercializáveis, respectivamente, a RAE para o consórcio mandioquinha-beterraba foi de 1,07 e 0,87 e para mandioquinha-alface foi 1,3 e 1,1. O consórcio mandioquinha-alface propiciou renda bruta de R$ 40.970,00. Concluiu-se que o consórcio da mandioquinha-salsa com a alface é viável.

Highlights

  • A mandioquinha-salsa, Arracacia xanthorrhiza Bancroft (Umbelliferae), é considerada alimento essencialmente energético, destacando-se na sua composição os teores de carboidratos, cálcio, fósforo e ferro

  • As produtividades de massas frescas e secas das folhas (Tabela 4) e os números de rebentos e de raízes de mandioquinha-salsa (Tabela 5) não diferiram significativamente entre o cultivo solteiro e o consorciado com a alface ou a beterraba

  • * 20 kg. ** Preço pago ao produtor: mandioquinha-salsa R$ 30,00 por caixa; beterraba R$ 12,50 por caixa e alface R$ 0,30 por pé Considerando a razão de área equivalente (RAE) e a renda bruta, concluiuse que o consórcio da mandioquinha-salsa com a alface é viável

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Summary

Material e métodos

O trabalho foi desenvolvido na horta da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS, em Dourados, Estado do Mato Grosso do Sul, no período de 2/6/1999 a 10/1/2000, em solo classificado como LATOSSOLO VERMELHO Distroférrico, textura argilosa. A alface foi colhida aos 67 dias após o transplante, quando os caules das plantas apresentavam início de alongamento prévio ao pendoamento e as cabeças apresentavam as folhas ainda suculentas e sem sabor amargo. A colheita da beterraba foi feita aos 115 dias após o transplante, quando mais de 50% das folhas apresentavam sinais de senescência. A mandioquinha-salsa foi colhida no 222o dia após o plantio, quando as plantas apresentavam mais de 50% de folhas senescentes. Modelos de parcelas para estudos da mandioquinha-salsa “Amarela de Carandaí’, alface ‘Grand Rapids’ e beterraba ‘Tall Top Early Wonder’ em monocultivo e consorciadas. Tratamentos, densidade de plantas e espaçamentos adotados para estudos da mandioquinha-salsa ‘Amarela de Carandaí’, alface ‘Grand Rapids’ e beterraba ‘Tall Top Early Wonder’ em monocultivo e consorciada.

Entre linhas consorciadas
Resultados e discussão
Solteiro Consórcio
Tipo de Cultivo
Solteiro Consorciado com Beterraba Consorciado com Alface
Mandioquinha Alface
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