Objetivos: O artigo analisou metodologia e validação, “créditos fantasmas” e modelagem temporal do Envira Amazonia Project, atividade para créditos de carbono realizada de 2012 a 2022. A ação, da empresa Verra, de Washington/DC (EUA), teve operacionalidade a cerca de 40 quilômetros da sede de Feijó, no Acre, a oeste da Amazônia brasileira. Metodologia: O pressuposto que embasou a investigação se deu conforme observações e aplicabilidades descritas por avaliação de comunicações agrupadas no entorno da área. Foi utilizada hermenêutica de profundidade, que compreende a observação do histórico de atividades da Verra a partir de visão ontológica. Resultados e discussão: Resultados indicaram que houve falhas sistêmicas na demonstração da estratégia adequada de conservação, principalmente nos aspectos da comunicabilidade com comunidades do entorno, as quais formam o “comum” (sociedade) da área, o que tendeu a gerar fragilidades estruturais. Conclusão: Concluiu-se, portanto, que não se mostraram dados descritos sobre medidas de proteção e monitoramento das áreas propostas, o que concorreu para dificuldades e empecilhos para que fossem alcançadas metas propostas. Implicações: Acreditamos que a pesquisa tende a projetar implicações no que se refere a modos de comunicação junto a comunidades envolvidas direta ou indiretamente em atividades de crédito de carbono na Amazônia brasileira.