Abstract

O presente artigo apresenta um estudo sobre a violência psicológica sofrida pela personagem Luana, na obra dramatúrgica Um judeu na minha cama (1976), da escritora contemporânea Lília Silva. Gad, um empresário bem sucedido e com uma família tradicional, mantem por quase vinte anos um relacionamento com Luana, sua amante, que passa a maior parte da obra isolada em um apartamento, vivendo submissa as ordens e humilhações do parceiro. A cada encontro entre eles, o casal discute os dramas existenciais que permeiam a vida de ambos. A partir desses diálogos, o objetivo é analisar se a busca de Gad em ser feliz, não se torna uma violência psicológica, vivenciada por Luana. O estudo está fundamentado em teorias psicanalíticas e filosóficas alinhadas a Literatura, a partir das teorias de Pierre Bourdieu (2019), Ginzburg (2012), Freud (1986) e Schopenhauer (2005).

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