Abstract
Na pandemia, surgiram demasiadas reflexões relacionadas às urgentes formas de habitar eticamente o planeta. Propunham posicionamentos radicais que vislumbravam o fim do capitalismo. Porém, este salto centrou-se numa explanação verticalizada dos arranjos sociais, dado que o determinismo econômico arrogava-se uma interpretação dos lugares aonde estes arranjos eram concretizados. Portanto, a requerida busca por mais empatia com o planeta, este lugar habitado pelos humanos, sofreria de certo niilismo, o qual desconsideraria a potência das alternativas praticadas pelo senso comum. Assim, este artigo não discute demais possibilidades éticas para a renovação desta empatia neste vívido lugar. Apenas enfatiza que esta empatia subsiste em locais desconsiderados para tal empreitada, como nos conjuntos habitacionais populares. Desta forma, pretende-se discutir, com os relatos dos moradores do Conjunto Habitacional “Rubi” da cidade brasileira de Limeira, que a fundação de lugares éticos já é vivida nas situações que sentem na luta pela sobrevivência social, salutar e habitacional.
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