Abstract

Respostas terapêuticas variadas relacionadas ao mesmo fármaco ocorrem devido à idade, peso, gênero, dieta e fator genético. A farmacogenética é a ciência que interpreta variantes alélicas específicas em resposta aos fármacos. A farmacogenômica investiga inúmeras variantes para conhecer as características genéticas de um indivíduo em resposta aos medicamentos. Um regime terapêutico individualizado pode levar ao aumento da eficácia e a redução da intensidade de efeitos indesejáveis ou mesmo extinguir. Contudo, a implementação de testes farmacogenéticos e farmacogenômicos na prática clínica tem sido lenta. Existem barreiras, como baixo poder de associação, necessidade de educação profissional em genética e tecnologias associadas e questões éticas. Com formação abrangente sobre fármacos, o farmacêutico tem um papel importante na orientação dos testes aos médicos e pacientes. O objetivo deste estudo foi relatar a importância dos testes para a farmacoterapia do paciente na prática clínica, apresentando os benefícios e os desafios decorrentes desta implementação. Assim, foi realizado uma revisão bibliográfica, utilizando 23 artigos publicados nos últimos 5 anos, que demostrou a importância dos testes no auxílio a profissionais da saúde na escolha da farmacoterapia, diminuindo efeitos adversos, reduzindo gastos desnecessários, aumentando a qualidade de vida para pacientes e seus familiares, entre outros, com isso evidenciando mais oportunidades do que ameaças na utilização deles.

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