Abstract

A existência da violência doméstica nas relações interpessoais é uma das razões pelas quais há um predomínio de mortes na população mundial entre a 2a e a 4a década de vida. No âmbito da violência contra gestantes, evidencia-se os abalos emocionais, físicos e sexuais, os quais impelem inúmeros malefícios ao conjunto mãe e filho. Este estudo objetivou descrever o papel da Atenção Primária à Saúde frente ao contexto da gravidez e violência doméstica. O levantamento da bibliografia foi feito entre os meses de abril e maio de 2022. Foram selecionados artigos e publicações escritas em português e publicadas entre 2007 e 2021, utilizando a Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, SciELO, Caderno de Saúde Coletiva e o site do Ministério da Saúde como base de pesquisa. A violência, em seu sentido geral, está amplamente disseminada em todos os países do mundo e representa um problema de saúde pública de sérias dimensões. No que se refere à violência doméstica, vale destacar o trabalho da atenção básica em saúde no enfrentamento de tal evento contra a mulher, bem como as questões sociais relacionadas ao cenário da agressão sofrida durante o processo gestacional e suas consequências na saúde da gestante e do recém-nascido. Diante do panorama de violência doméstica na gravidez, é de extrema importância haver uma abordagem pelos profissionais de saúde, a fim de rastrear e identificar os casos de agressão contra a mulher, enfatizando o impacto negativo que tal situação acarreta.

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