Abstract

Este artigo aborda a canção Sabiá, composição de Tom Jobim e Chico Buarque. Mobiliza diferentes séries de fontes com o objetivo de reconstituir historicamente a vaia à apresentação da canção durante o III Festival Internacional da Canção, realizado em 1968 na cidade do Rio de Janeiro. Procura evidenciar como este episódio catalisou a existência de diferentes expectativas sobre a canção popular e seu papel como veículo para ideais de modernidade em meio às interferências do ambiente autoritário no campo cultural e político. Em seguida, com base na análise dos parâmetros constitutivos da canção, sugere possibilidades de compreensão de sua construção poético musical em diálogo crítico com suas reverberações no plano cultural.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call