Abstract

A regulação assistencial envolve relações políticas, técnicas e de cuidado, que fazem a mediação entre as necessidades da população e o acesso aos serviços de saúde. Dificuldades no acesso à assistência especializada geram filas de espera, demora nas consultas e críticas dos usuários. O objetivo desse estudo foi identificar limites no processo de regulação do acesso às consultas médicas especializadas através da percepção de gestores e de profissionais de saúde. Trata-se de uma pesquisa exploratória, do tipo estudo de caso, com abordagem qualitativa. Foram realizados dois grupos focais, sendo o primeiro com os profissionais das Estratégias de Saúde da Família e o segundo com gestores e profissionais do setor de regulação do município. Como resultados foram apontadas limitações estruturais tais como a carência de materiais e de profissionais especialistas e reguladores. Foi apontado ainda ausência ou desconhecimento de fluxos e protocolos regulatórios além de problemas na comunicação entre os atores envolvidos. Dentre os desafios aos gestores estão prover uma estrutura material e humana adequada ao sistema de regulação e adotar a atenção básica como coordenadora do cuidado tendo o diálogo entre os atores como estratégia central.

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