Abstract

A partir de 2013, os Hospitais Universitários federais foram incentivados a aderir à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Ao final de 2017 apenas quatro Instituições Federais de Ensino Superior não aderiram a essa empresa. O artigo propõe identificar e discutir mudanças dos HUs, sejam eles contratualizados ou não com a EBSERH, com a finalidade de compreender e discutir o papel dos modelos de gestão sobre recursos físicos, humanos, produção e ocupação hospitalar no período entre 2012 e 2017, em que a maioria dos contratos foram estabelecidos. Trata-se de um estudo ecológico exploratório descritivo, analítico e retrospectivo, utilizando dados secundários de bancos oficiais públicos do Sistema Único de Saúde (SUS). Em ambos os modelos, verificou-se que houve um crescimento dos leitos complementares e número de trabalhadores e residentes junto a redução dos leitos hospitalares.  Foi destacável o crescimento das internações e da taxa de ocupação em ambos os modelos de gestão. Não houve significância estatística nas médias de variação de todas as variáveis estudadas em ambos os modelos. Apenas foi verificada uma correlação negativa e significativa entre a variação da taxa de ocupação e os leitos hospitalares no conjunto dos hospitais contratualizados com a EBSERH, evidenciando que o crescimento das internações desses hospitais pode ser explicado por uma maior utilização de um menor número de leitos.

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