Abstract
Historicamente, projetos político-pedagógicos foram disseminados no Brasil como documentos padronizados e estruturados de forma centralizada para planejar a educação. Nos últimos anos, os projetos educacionais tem recebido maior reconhecimento por parte de diferentes sujeitos por se revelarem como importantes instrumentos de execução de políticas públicas. Desta forma, os projetos político-pedagógicos têm ocupado lugar central nos debates sobre os possíveis caminhos para fazer educação. O presente artigo tem como objetivo realizar uma revisão, com base na literatura, sobre o confronto de interesses entre as esferas pública e privada a partir da perspectiva de projetos político-pedagógicos. Esta discussão busca articular contribuições de alguns autores que analisaram o processo de homogeneização e padronização de propostas pedagógicas, bem como a importância que os recursos financeiros possuem na consolidação de narrativas educacionais. Desse modo, a presente discussão contribui para a compreensão das contradições em torno dos mecanismos e estratégias presentes dentro e fora das escolas brasileiras.
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