Abstract

Este artigo tem como objetivo problematizar os efeitos do movimento antigênero em uma escola de educação infantil, situada em um município no interior do estado do Rio Grande do Sul, que se intitula como uma “escola promotora da igualdade de gênero”. Como estratégia metodológica e analítica, utilizamos a investigação narrativa. Para a produção de dados, realizamos entrevistas narrativas, encontros narrativos e diário de campo. O estudo apresentou o movimento antigênero, fomentado pelo slogan da “ideologia de gênero”, gerando efeitos na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) pesquisada, por meio de artifícios como um projeto de lei no poder legislativo, para proibir o debate das questões de gênero e de sexualidade; um ofício de um vereador do município questionando atividades da escola; além de questionamentos e embates com docentes da própria EMEI. Todavia, esse movimento, contrário às discussões de gênero e de sexualidade nessa escola de educação infantil, também promoveu luta e resistência, colocando profissionais da educação em ação para criar estratégias de debate: incluir as famílias nas discussões, abranger os temas gênero e sexualidade no projeto político pedagógico, bem como proporcionar espaços de formação continuada e contínua para as professoras sobre a temática.

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