Abstract

O artigo pretende mostrar que, ao criticar e censurar a poesia, nos livros II e III de A República, mais do que adequar o currículo escolar tradicional às exigências de seu projeto político, Platão tem em vista a extinção de uma determinada “visão de mundo” produzida e consolidada por ela. O ataque é dirigido a todos os gêneros poéticos, mas o principal alvo é a poesia dramática, isto é, aquela em que a mímesis é entendida como personificação ou incorporação de personagens, e, dentre os gêneros dramáticos, o trágico será considerado seu maior inimigo.

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