Abstract

Neste artigo destacamos a dimensão coletiva do trabalho na atividade de mergulho profundo e os componentes subjetivos aí implicados, por considerarmos que tais aspectos são fundamentais para pensar a segurança e a confiabilidade nos sistemas sociotécnicos complexos. Tomamos como material empírico privilegiado a investigação inicial conduzida por Figueiredo (2001) acerca das condições em que se desenvolve esta atividade na bacia de Campos (região norte do Estado do Rio de Janeiro), que é permanentemente terceirizada e está inserida na indústria petrolífera offshore. Ao desconsiderar algumas das chamadas regras de trabalho fundamentais, assim como o papel decisivo que estas desempenham no curso das tarefas, o modo de organização do trabalho vigente cria obstáculos sérios à coesão e à consolidação dos coletivos, minando o potencial de cooperação aí presente, com graves riscos para a confiabilidade do sistema analisado e para a saúde (mental) e segurança dos mergulhadores.

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