Abstract

Sabe-se que a depressão e a ansiedade são complicações frequentes durante a gravidez e que 
 tais enfermidades, assim como o uso dos Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina 
 (ISRS) como fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram e escitalopram podem acarretar 
 danos tanto para mãe quanto para o filho. O presente estudo tem como objetivo discutir os 
 riscos e benefícios da necessidade de usar esses psicofármacos durante a gestação e as 
 consequências de transtornos psiquiátricos e transtornos do neurodesenvolvimento na prole. 
 Trata-se de uma revisão integrativa baseada em trabalhos científicos com dados originais. Nos 
 resultados, foram encontrados 13 artigos no total, sendo que se observou que as principais 
 consequências psiquiátricas encontradas para o feto foram TEA, TDAH, Síndrome da má 
 adaptação e aumento na possibilidade de desenvolver depressão e/ou ansiedade futuras. 
 Discutiu-se, todavia, que tanto a psicopatologia materna quanto o uso de ISRS na gestação 
 podem ter efeitos negativos na prole. Diante de tal realidade, faz-se preciso saber manejar o 
 tratamento de tais gestantes e o mais importante ao se tomar a decisão de iniciar ou manter o 
 uso de ISRS é levar em consideração a gravidade da doença, incluindo o risco de suicídio, outras 
 condições clínicas associadas, disponibilidade de opções terapêuticas não farmacológicas e as 
 possíveis consequências da doença psiquiátrica materna para o recém-nascido e a família.
 Palavras-chave: ISRS durante a gravidez; Distúrbios psiquiátricos fetais; Antidepressivos
 maternos.

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