Abstract
As formas de planejamento metropolitano de maneira recorrente se inserem na esfera das utopias. Das primeiras experiências, como o paradigma cidade-jardim às condicionantes que se apresentam hoje, tem sido alvo de diversas pesquisas e análises. Contudo, do ponto de vista historiográfico, método utilizado nesta pesquisa, a circulação de algumas ideias e conceitos não foi tão explorada, entre eles o que convencionamos denominar planejamento metropolitano. Assim, o metropolitano tem sido estudado sob seus aspectos econômicos, sociais, demográficos, ambientais, entre outros, entretanto, como a ideia de planejamento nesta escala circulou e foi incorporado aos estudos e legislação, permanece um caso a ser aprofundado. Neste texto o objetivo é relacionar dito recorte de planejamento, sua origem e relação com à cidade jardim, se atendo ao caso britânico.
Highlights
Las formas de planificación metropolitana se insertan recurrentemente en la esfera de las utopías
El área metropolitana se ha estudiado bajo sus aspectos económicos, sociales, demográficos, ambientales, entre otros, sin embargo, a medida que la idea de planificar a esta escala circulaba y se incorporaba a los estudios y la legislación, sigue siendo un caso para ser estudiado en profundidad
O estabelecimento de formas e modos de pensamento no século XIX foi de fundamental importância e influência no curso do planejamento regional e na transição do planejamento urbano das cidades medievais para modernas, onde se realizaram grandes intervenções urbanísticas
Summary
O início da problemática sobre o planejamento regional pode ser pontuado quando das primeiras discussões sobre as teorias regionais, especialmente os clássicos de Johann Heinrich Von Thunen (1783-1850), Ernest Burgess (1886-1966), Walter Christaller (1893 – 1969) e François Perroux (19031987). Se fortaleceram então novas condicionantes do crescimento urbano, como o zoneamento, transporte, habitação, entre outros, fazendo com que a partir de meados do século XX se deixasse de planejar apenas a expansão das cidades ou sua monumentalidade, mas também sua integração com os arredores, calcando-se em ideias de descentralização ou expansão da metrópole dentro da região. Não é a pretensão construir um quadro exaustivo sobre as bases nas quais o planejamento regional foi pensado ou realizado de acordo com os paradigmas, mas ser sensível às restrições, aos casos específicos, aos períodos e políticas, que certamente foram influenciados pelo ideário. A reconstrução pós-Guerra, no entanto, reavivou o interesse em planejamento na maior escala – principalmente com a construção de novas cidades na Grã-Bretanha e, mais tarde, em outros países, planejadas para realojar as populações deslocadas e ajudar a conter o crescimento das áreas metropolitanas estabelecidas. Encerra-se o período estudado em 1944, ano de outra publicação importante na história do urbanismo britânico e para o ideário cidade-jardim, o Plano para a Grande Londres, de Patrick Abercrombie
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