Abstract
Partindo de uma interpretação de um anime e jogo eletrônico japonês, Pokémon, este trabalho busca explorar a noção de niilismo dentro da trajetória ocidental, conforme explicitada e criticada por autores como Nietzsche e Heidegger. Apoiando-se em reflexões decisivas de Guimarães Rosa, apontamos que o niilismo é constitutivo da cultura contemporânea, propiciado por uma redução da linguagem à comunicação e do ser à sua representação mais abstrata, enquanto informação manuseável – ambos os processos interligados ao que chamamos de tecno-lógico. Em contrapartida, defendemos, dentro de um método hermenêutico e poético-ontológico, a necessidade da questão do poético como caminho para pensar e resguardar a liberdade humana desde o princípio originário do ser.
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