Abstract

Entre os grandes nomes do Modernismo brasileiro destaca-se Murilo Monteiro Mendes, poeta mineiro, integrante da Segunda Geração Modernista (1930), que, em meio às transformações e as crises da modernidade, fez de sua poesia um instrumento de resistência. Dessa maneira, a retomada de valores, a angústia, a reflexão do indivíduo sobre o seu lugar no mundo e a aproximação com o divino são tônicas presentes em sua obra Poesia Liberdade (1947). A partir das teorias de O ser e o tempo da poesia (1977), de Alfredo Bosi; A cabala e seu Simbolismo (2015), de Gershom Scholem, O meio divino (2021), de Pierre Teilhard de Chardin, observamos as ligações entre Poesia e Mística, de modo a identificar os conceitos principais que versam tais áreas e a maneira com que os mitos e os símbolos cristãos influenciam o caráter místico da poética muriliana na busca pela unidade.

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