Abstract

Neste artigo, trato da relação de Monteiro Lobato com o movimento Higienista-Sanitarista brasileiro e a consequente mudança de sua definição sobre o homem pobre do campo, que o levou a publicar diversos artigos em defesa da campanha sanitarista, resultando na edição desses artigos sob a forma do livro Problema Vital, de 1918, custeada pela Sociedade Eugênica de São Paulo. A partir de Problema Vital, Jeca Tatu não mais desempenhava o papel da figura emblemática que apresentou em Urupês (1918), mas passa a ser o resultado de infindáveis doenças tropicais passíveis de serem remediadas pelas práticas de higiene, e a literatura lobatiana abandona o caráter literário realista dos primeiros contos, e assume o cientificismo sanitarista, do qual o autor tornou-se espécie de propagandista.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call