Abstract

Este artigo tem como objetivo analisar os sentidos mobilizados pelos estudantes de mestrado em educação da Universidade Lueji A´Nkonde, em Angola, quando empregam a expressão "língua(s) materna(s)" em suas dissertações. A pesquisa se baseia nas proposições de Pêcheux (1997, 2010), que concebe a língua como estrutura e acontecimento. Observamos que os alunos estão inseridos em uma formação ideológica, na qual se questiona a possibilidade de oficializar as línguas mais faladas em cada região. Suas afirmações recuperam a memória discursiva sobre essa dificuldade, validando o argumento de que é difícil definir qual língua materna pode ser oficializada. Nossa pesquisa busca ainda compreender as formações ideológicas presentes no discurso dos pesquisadores brasileiros ao empregar a mesma expressão. Interessa-nos particularmente a relação do angolano com o conceito de língua materna, por sua relevância para compreender a nomeação da língua portuguesa no Brasil.

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