Abstract

O presente trabalho se inscreve na interface entre os estudos literários e os estudos discursivos, o que nos leva a considerar a dupla mobilização do conceito de fronteira: i) por sua presença na relação (inter)disciplinar entre campos do conhecimento e ii) pelo efeito de clivagem produzido pelo confronto entre relações tradicionais de poder e novas territorialidades com valores emancipatórios que vão se constituindo nas relações com a territorialidades intersticiais. Assim, apresentamos uma análise de dois poemas e de trechos de quatro poemas que compõem uma antologia poética intitulada “100 poemas e prosas por Marabá” (Soares; Souza, 2016), publicada por ocasião do centenário da cidade de Marabá-Pará, situada na Amazônia oriental brasileira. Nas análises, destacamos, a partir de índices linguísticos, como o movimento da poética fronteiriça se revela nos processos de autoria marcados por injunções históricas, por trajetos sociais e condições de produção. 

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