Abstract
Este artigo procura abordar e problematizar a evolução de um discurso sobre a “crise da história” que se desenvolveu no final do século XIX e ao longo do século XX. A análise concentra-se em dois textos fundamentais escritos por Ernst Troeltsch e Hayden White, a saber, “A crise do historicismo” (1922) e “O fardo da história” (1966), respectivamente. A discussão em torno da “crise da história” revela preocupações profundas sobre a natureza da disciplina histórica e as mudanças significativas que ocorreram em relação à sua concepção, prática e propósito. No presente artigo, os textos acima citados são analisados como manifestos e diagnósticos de suas respectivas épocas. No entanto, argumenta-se, eles estão fundamentalmente ligados como testemunhos da crise do historicismo.
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