Abstract
O texto aborda o livro “Memórias de um revolucionário, notas para um ensaio de sociologia política” (1954), de Júlio Mesquita Filho, para a problematização dos conceitos que o mobiliza, suas adesões e filiações históricas. A abordagem teórica tem como premissa as disputas pelos significados do passado, do trabalho da memória e, finalmente, objetiva produzir a obra em tela como fonte histórica para problematizar as maneiras por meio das quais o memorialista elabora legitimidade política, delineia embates e propõe perspectivas de poder.
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