Abstract

Neste artigo apresentamos levantamento da historiografia produzida nas últimas quatro décadas sobre o mundo do trabalho no Mato Grosso do Sul, destacando a diversidade de temas, sujeitos e fontes, que tem contribuído para ampliar e aprofundar a interpretação da região como constituinte do todo nacional em interfaces com a transnacionalidade, em vista de suas características fronteiriças que demarcam especificidades na formação da classe trabalhadora. Partimos de um debate sobre as noções – nem sempre explícitas e nem sempre publicamente admitidas – de centro e de periferia nas historiografias nacionais que contagiam, também, a historiografia social do trabalho. Para tanto, inicialmente, faz-se breve incursão sobre as fontes e a historiografia do movimento operário em países da Bacia Platina (Argentina, Uruguai e Paraguai), com foco na compreensão de dicotomias sintetizantes de regiões interioranas, presentes em parte do movimento operário e da historiografia desses países, tais como: ocidente/oriente, civilização/barbárie, centro/periferia, litoral/sertão.

Highlights

  • Na primeira parte deste artigo faz-se um debate sobre as noções de centro e de periferia nas historiografias nacionais, presentes também na historiografia social do trabalho

  • Porto Esperança (MT), obra que trazia em seu bojo os auspícios do progresso e da modernidade, na concepção de seus idealizadores

  • A autora estuda os trabalhadores escravizados e pobres livres, especialmente os camaradas, e demais indivíduos envolvidos no processo de ocupação, formação e exploração das terras

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Summary

Vitor Wagner Neto de Oliveira*

Resumo: Neste artigo apresentamos levantamento da historiografia produzida nas últimas quatro décadas sobre o mundo do trabalho no Mato Grosso do Sul, destacando a diversidade de temas, sujeitos e fontes, que tem contribuído para ampliar e aprofundar a interpretação da região como constituinte do todo nacional em interfaces com a transnacionalidade, em vista de suas características fronteiriças que demarcam especificidades na formação da classe trabalhadora. Partimos de um debate sobre as noções – nem sempre explícitas e nem sempre publicamente admitidas – de centro e de periferia nas historiografias nacionais que contagiam, também, a historiografia social do trabalho. Inicialmente, faz-se breve incursão sobre as fontes e a historiografia do movimento operário em países da Bacia Platina (Argentina, Uruguai e Paraguai), com foco na compreensão de dicotomias sintetizantes de regiões interioranas, presentes em parte do movimento operário e da historiografia desses países, tais como: ocidente/oriente, civilização/barbárie, centro/periferia, litoral/sertão.

Nos limites da civilização
Dissertação de mestrado
Isabel Cristina Martins Guillen
Tese de doutorado
Maria Inês Malta Castro
Eudes Fernando Leite
Ciro José Toaldo
Jocimar Lomba Albanez
Eva Maria Luiz Ferreira
Miriam Cristina Franco Mateu
Jose Tiaraju Rodrigues Schroeder
Thiago Moratelli
Saulo Álvaro de Mello
Walter Assis Alves
Grazihely Berenice Fernandes dos Santos Paulon
Juliano Alves da Silva
Rodrigo Salvador de Araujo
Silvana Aparecida da Silva Zanchett
Natalia Scarabeli Zancanari
Cássia Queiroz da Silva
Elaine Aparecida Cancian de Almeida
Carlos Alexandre Herreira
Felipe Megeredo Correa
Claudomiro Morales Torres
Ana Paula Dias Padilha
Beatriz dos Santos de Oliveira Feitosa
Cláudia Delboni
Guilherme Luís General Miranda
Rejane Trindade Rodrigues

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