Abstract
Neste artigo apresentamos levantamento da historiografia produzida nas últimas quatro décadas sobre o mundo do trabalho no Mato Grosso do Sul, destacando a diversidade de temas, sujeitos e fontes, que tem contribuído para ampliar e aprofundar a interpretação da região como constituinte do todo nacional em interfaces com a transnacionalidade, em vista de suas características fronteiriças que demarcam especificidades na formação da classe trabalhadora. Partimos de um debate sobre as noções – nem sempre explícitas e nem sempre publicamente admitidas – de centro e de periferia nas historiografias nacionais que contagiam, também, a historiografia social do trabalho. Para tanto, inicialmente, faz-se breve incursão sobre as fontes e a historiografia do movimento operário em países da Bacia Platina (Argentina, Uruguai e Paraguai), com foco na compreensão de dicotomias sintetizantes de regiões interioranas, presentes em parte do movimento operário e da historiografia desses países, tais como: ocidente/oriente, civilização/barbárie, centro/periferia, litoral/sertão.
Highlights
Na primeira parte deste artigo faz-se um debate sobre as noções de centro e de periferia nas historiografias nacionais, presentes também na historiografia social do trabalho
Porto Esperança (MT), obra que trazia em seu bojo os auspícios do progresso e da modernidade, na concepção de seus idealizadores
A autora estuda os trabalhadores escravizados e pobres livres, especialmente os camaradas, e demais indivíduos envolvidos no processo de ocupação, formação e exploração das terras
Summary
Resumo: Neste artigo apresentamos levantamento da historiografia produzida nas últimas quatro décadas sobre o mundo do trabalho no Mato Grosso do Sul, destacando a diversidade de temas, sujeitos e fontes, que tem contribuído para ampliar e aprofundar a interpretação da região como constituinte do todo nacional em interfaces com a transnacionalidade, em vista de suas características fronteiriças que demarcam especificidades na formação da classe trabalhadora. Partimos de um debate sobre as noções – nem sempre explícitas e nem sempre publicamente admitidas – de centro e de periferia nas historiografias nacionais que contagiam, também, a historiografia social do trabalho. Inicialmente, faz-se breve incursão sobre as fontes e a historiografia do movimento operário em países da Bacia Platina (Argentina, Uruguai e Paraguai), com foco na compreensão de dicotomias sintetizantes de regiões interioranas, presentes em parte do movimento operário e da historiografia desses países, tais como: ocidente/oriente, civilização/barbárie, centro/periferia, litoral/sertão.
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have
Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.