Abstract
O artigo[1] propõe uma reflexão sobre o papel político das práticas museais e patrimoniais em tempos de catástrofes ecológicas planetárias. Ao considerar que essas transformações biogeofísicas estão intimamente relacionadas ao colonialismo, o artigo defende a construção de museus contracoloniais colaborativos como forma de potencializar redes de resistência ecológica. O artigo também considera que os saberes ecológicos tradicionais de povos ameríndios e afrodiaspóricos conformam “patrimônios cosmológicos”, ligados a temporalidades e territorialidades contracoloniais, também chamando a atenção para o cuidado necessário para que essas heranças não sejam mais uma vez apropriadas por práticas coloniais. A viabilidade de uma prática patrimonial e museal contracolonial é demonstrada a partir do projeto Museus das Rexistências, que tem se dedicado a pensar e construir museus colaborativos e sustentáveis a partir de uma perspectiva contracolonial.
 
 
Published Version
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have