Abstract
Este artigo, que se constitui como um recorte de uma pesquisa de Mestrado, que tem como principal objetivo analisar os saberes mobilizados pelos docentes na organização do seu trabalho pedagógico de forma não presencial, para atender as orientações normativas para o ensino remoto. Assim, estabelecemos diálogos e discussões através dos pareceres desenvolvidos durante o período, a partir de autores relevantes como Tardif (2002), Gauthier (1998), entre outros, e principalmente enriquecemos nossas discussões através das falas de docentes de Educação Infantil que vivenciaram e se mobilizaram durante o período do ensino remoto emergencial. Neste estudo, adotamos uma metodologia qualitativa, utilizando entrevistas semiestruturadas com professoras atuantes nos municípios de Itapetinga e Caatiba, no estado da Bahia. A escolha da entrevista semiestruturada como método de coleta de dados proporcionou uma abordagem flexível, permitindo uma exploração minuciosa dos conhecimentos dos professores diante do desafio do ensino remoto emergencial. As análises revelaram que os professores mobilizaram múltiplos saberes, articulando práticas pedagógicas com ferramentas tecnológicas, como WhatsApp, plataformas digitais e vídeos curtos para engajar alunos e suas famílias, respeitando as diretrizes do Parecer nº 5/2020. Conclui-se que a mobilização de saberes pelos docentes no ERE transcendeu a simples adaptação de práticas presenciais ao ambiente virtual, evidenciando resiliência e criatividade dos docentes.
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