Abstract

Ingold reivindica uma antropologia das linhas. Assim, o desenho de um meshwork parte da premissa de que “todo ser vivo é uma linha, ou, melhor, um feixe de linhas”. No entanto, embora desenhos, fotos, gráficos coexistam com a escrita na grafia antropológica, nesse campo de conhecimento é a escrita a englobante. A experiência proposta por este ensaio é contrapor conceitos de linhase tentaular e traduzir narrativas de vida em meshwork, para sugerir que linha, escrita e desenho em antropologia podem entrelaçar-se como grafias (não gráficos, stricto sensu, mas os incluindo) companheiras, como os barbantes da cama de gato (Haraway, 2016).

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