Abstract

O presente artigo versa sobre linhas e fluxos de existência,  aborda como a Tradição de Ifá pensa as linhas do destino. A palavra Iorubá Ipin traduz como destino, para além disso, trata-se de como a vida vai se desdobrando a partir das escolhas que os humanos fazem. Para Ifá o destino não é algo fixo, mas sim, aquilo que cada um(a) defini e elabora a partir das suas próprias escolhas. Acredita-se que a pessoa recebe um mapa denominado Odú para que possa entender suas escolhas. O artigo dialoga com a antropologia comparativa das linhas de Tim Ingold produzindo a partir disso uma "linealogia" do Ifá. Traz a minha experiência como Bàbálawo que por um pouco mais de dez anos tem traduzido a Tradição de Ifá e Òrìsà para as pessoas, seja na realização de ritualísticas (a prática do Ifá) e/ou ensinando os aspectos fundamentais da divinação e da medicina do Ifá (a teoria do Ifá). 

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