Abstract

Os fatores determinantes da geração de resultados e da estrutura de capital nas Instituições Financeiras têm sido temas amplamente discutidos nas Finanças Corporativas. O objetivo desta pesquisa é identificar o impacto da estrutura de capital na agregação de riqueza aos supridores de capital, considerando-se dois grupos de bancos com ações negociadas na BM&FBOVESPA: (i) grande porte e (ii) médio porte. Com base em uma amostra de nove bancos, sendo três de grande porte e seis de médio porte, e considerando os dados semestrais obtidos nas Demonstrações Financeiras entre 2009 a 2014, período após a crise bancária de 2008, são testadas três hipóteses com a utilização de técnicas estatísticas de regressão linear e quadrática, correlação de Pearson e valor-p. A pesquisa caracteriza-se como descritiva e com metodologia empírico-analítica, utilizando-se das medidas de Índice de Alavancagem (IA) e Economic Value Added (EVA®). Os resultados indicam para características próprias nos grupos estudados. O grupo de bancos de grande porte apresentou alta explicação da geração de EVA® a partir de sua estrutura de capital. Em contrapartida, no grupo de bancos de médio porte a estrutura de capital não apresentou capacidade de explicação para a geração de EVA®, contudo, a pesquisa identificou outros dois fatores com capacidade de explicação neste grupo: (i) as despesas de Provisão para Créditos em Liquidação Duvidosa (PCLD) e (ii) o indicador de eficiência operacional. A justificativa deste trabalho baseia-se na relevância e atualidade do tema para a comunidade acadêmica e pela representatividade da atividade bancária no desenvolvimento econômico do país.

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