Abstract

No presente artigo, examino o problema da emergência de fenômenos não existenciais no campo da existência histórica. De acordo com o pluralismo ontológico hermenêutico esboçado na ontologia fundamental de Ser e Tempo, vida e existência correspondem a dois modos de ser irredutíveis. A partir de resultados da recente ciência do sono, ressaltarei a relevância de uma indicação formal, formulada por Heidegger nos Conceitos fundamentais da metafísica, para a explicitação dos compromissos ontológicos implicados na interpretação da experiência fenomênica no estágio do sono profundo sem sonho. Tomando por base os conceitos de sentimento existencial e sentimento corporal, apresentarei a interpretação da experiência no sono sem sonho como sendo o sentimento de estar vivo. Essa interpretação conduz à conclusão de que os compromissos ontológicos implicados no sono sem sonho alcançam o nível metaontológico, sugerindo a necessidade de elaborar uma mereologia dinâmica de modos de ser.

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