Abstract
A Região do Baixo Rio Xingu, na localidade de Altamira na área central do Pará, teve transformações na paisagem desde a abertura da rodovia Transamazônica e frentes de desflorestamento com a introdução da pecuária extensiva, situação que foi agravada com aimplantação da hidrelétrica de Belo Monte. A Amazônia Oriental possui um clima quente tropical úmido com alta erosividade e solos suscetíveis à erosão, sendo o desflorestamento preocupante para a produção de sedimentos. Esta pesquisa visa apresentar uma estimativa de perdas de solo, com aplicação da Equação Universal, ao considerar a erosividade da chuva, a erodibilidade dos solos, as classes de cobertura da terra, os aspectos topográficos e o uso das práticas conservacionistas, na Bacia do Baixo Rio Xingu, região central do Pará. Para aplicação da metodologia, foi elaborado um banco de dados em sistema de informação geográfica, com dados vetorizados de imagens de sensoriamento remoto e modelo digital de elevação. A partir das áreas das parcelas pela pesquisa, foi estimado que a área de Argissolo contribui para 83% da perda de solo; sendo a área de pastagem correspondente a 95% da perda de solo na bacia analisada. Em síntese, na bacia do Baixo Rio Xingu com 10,8 milhões de hectares a taxa de perda de solo é estimada em 178 t/ha/ano, com a produção de 192 milhões de toneladas de sedimentos ao ano.
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