Abstract

Starting from a review of the structuralist and culturalist paradigms, whose analytical models were important from the perspective of cultural studies since the ’1970s in research on media products, this paper resumes the discussion around the possibility of analyzing modes of address. This perspective allow us to show what is characteristic of television language and also to deal with the specificities of the product’s social and cultural context, leading us to affirm the close dialogue between media texts and cultural reality.Key words: cultural analysis, ideology, hegemony, resistance, modes of address.

Highlights

  • Embora a audiência seja uma preocupação em nossas pesquisas, a intenção neste artigo não é a de discutir essa interface do processo comunicativo

  • Propomos abordar brevemente os dois paradigmas – estruturalismo e culturalismo – que abrigaram as estratégias analíticas e metodológicas das relações entre comunicação e cultura realizadas no âmbito dos estudos culturais, bem como retomar e discutir a possibilidade analítica dos modos de endereçamento que nos permita captar a importância do espaço sociocultural da audiência no processo de produção midiática

  • Ao mesmo tempo em que apresentou críticas a ambos os paradigmas7, sem excluí-los da análise, Hall se aproximou da noção de hegemonia do modo desenvolvido por Gramsci

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Summary

Culturalismo e resistência

Os culturalistas resistiram ao estruturalismo por considerá-lo um tanto determinista e partidário de uma definição de força da ideologia. 16), Williams fez emergir um campo de estudo a partir das conexões entre produtos e relações culturais baseado num entendimento de cultura enquanto “todo um modo de vida, material, intelectual e espiritual”. Tal pensamento relegaria à cultura uma posição secundária e posterior, não atentando para o fato de que as próprias práticas culturais são produção e criação dos sujeitos, não apenas reprodução. [e]nquanto no culturalismo experiência era o solo – o terreno do “vivido” – em que interagiam a condição e a consciência, o estruturalismo insistia que a “experiência”, por definição, não poderia ser fundamento de coisa alguma, pois só se podia “viver” e experimentar as próprias condições dentro e através das categorias, classificações e quadros de referência da cultura. Ao mesmo tempo em que apresentou críticas a ambos os paradigmas, sem excluí-los da análise, Hall se aproximou da noção de hegemonia do modo desenvolvido por Gramsci

Hegemonia e negociação
Considerações finais
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