Abstract

A paralisação dos rodoviários no Brasil em 2018 colocou em disputa forças ideológicas que usam o medo para se perpetuarem no imaginário. Neste artigo, daremos ênfase a notícias que caracterizaram a paralisação como um locaute, em contraposição ao cenário de greve pretendido pela categoria. O objetivo é analisar o discurso midiático que favoreceu uma cenografia pretendida pelo governo. Como aporte teórico, são mobilizados estudos sobre formação de crença, de Bateson; emoções, de Damásio e Ekman; ideologia da desconexão, de Taylor; e semiologia, do círculo de Bakhtin. O marco teórico de análise do discurso é o da escola francesa, de Dominique Maingueneau. A pesquisa é do tipo exploratório, bibliográfica, com abordagem qualitativa.

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